Os aportes em agritechs atingiram o pico em 2021 globalmente, quando o boom de preocupações com segurança alimentar e o impacto da agricultura no meio ambiente foram motores das rodadas de investimento em startups que desenvolveram de fertilizantes biológicos a fazendas verticais e carnes plant-based, à base de vegetais.
Em 2022, o cenário econômico global mais desafiador e a volatilidade do mercado de private equity, com sucessivos aumentos nas taxas de juros, reduziram os investimentos em agritechs.
Mesmo assim, negócios importantes continuaram a ser fechados no primeiro trimestre de 2023 ao redor do mundo - no total, US$ 1,9 bilhão foram investidos, por meio de fundos de venture capital, em 172 agritechs ao redor do mundo, como a captação de US$ 150M da eFishery, startup de novas tecnologias para aquicultura da Indonésia, e a captação de US$ 85M da Halter, startup de sensores e equipamentos para vacas, baseados em inteligência artificial.
No Brasil, startups de soluções de robótica, irrigação e financiamento permanecem em alta - a tendência é que soluções voltadas à otimização da produção continuem ganhando espaço, assim como o uso de novas tecnologias para monitorar a lavoura.